quarta-feira, 7 de julho de 2010

Disparadores...

A disciplina trouxe em vários momentos a noção de que seja por ação (stricto sensu) ou omissão estamos sempre fazendo escolhas. Nessa perspectiva, nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha...
Buscando leituras sobre a temática de produção de escolhas pelo viés que propõe o projeto fui me deparando com algumas falas que chamaram minha atenção, como interessantes disparadores para essa nossa reflexão e estudo.
Gostaria de, então, compartilhá-las com a turma. :)

"Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você." (Steve Beckman)

"Tornando-se um consciente criador de escolhas, você começa a gerar ações que são evolucionárias para você." (Deepak Chopra)

"A filosofia de uma pessoa não é melhor expressa em palavras; ela é expressa pelas escolhas que a pessoa faz. A longo prazo, moldamos nossas vidas e moldamos a nós mesmos. O processo nunca termina até que morramos. E, as escolhas que fizemos são, no final das contas, nossa própria responsabilidade." (Eleanor Roosevelt)

"Você faz o que parece ser uma simples escolha: escolhe um homem, um emprego, ou um bairro -- e o que você escolheu não é um homem, um emprego, ou um bairro, mas uma vida." (Jessamyn West)

Beijinhos e boas reflexões!

Naru (Ana Carolina Gomes Perez)

3 comentários:

  1. Fernanda Grisolia Rimes7 de julho de 2010 às 19:15

    Já citei Jean-Paul Sartre em outro comentário mas acho as idéias de escolha dele válidas para a reflexão sobre o tipo de trabalho realizado no pré-vestibular social.
    Para Sartre, diante das diversas possibilidades que vão se construindo no decorrer da vida, o homem se vê obrigado a escolher e a agir, porém, para isso ele necessita de um projeto de seus atos. A decisão em realizar ou não determinada tarefa ou escolha cabe a consciência e seu poder de valoração, tornando certos atos preferíveis a outros. O projeto original ou fundamental do ser no mundo pode ser mudado a qualquer momento uma vez que somos livres para escolher, mas orienta a maneira pela qual os sujeitos apreendem, sentem e agem no mundo. Sartre não concorda com o inconsciente freudiano por acreditar que este tiraria do homem a capacidade fundamental da liberdade: a escolha. O inconsciente então, seria uma atitude de má-fé, uma negação da liberdade e de que sempre sou consciência, uma pretensão de se salvar da contingência de ser algo dado sem motivo aparente a absoluto. Pois não existem atos humanos separados das possibilidades de escolha, aquele que conscientemente se paralisa perante os limites dados pela sociedade, está agindo de má-fé.

    Fernanda Rimes - DRE: 106026720.

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  2. Naru, esta última frase que você colocou é bem interessante... me lembrou um poema que fiz baseado no filme "Nós que aqui estamos por vós esperamos" (não sei de quem é, mas vale a pena ver!!), quando tinha 16 anos. Fala sobre o que fazemos das nossas vidas. Deixo aqui então, o fim do poema, que acho que combina com a frase de West:

    "Todo o jogo de corpos, sons e imagens,
    agora nada mais são do que
    Reflexos.
    Reflexos que vão sumindo, se apagando...
    E deixando apenas um rastro da vida que foi vivida,
    Sobre as águas dos rios que correm."

    Ana Chacel

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  3. Gisele de Oliveira e Souza9 de julho de 2010 às 19:35

    A partir da frase que a Ana colocou: "Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você." (Steve Beckman)pude pensar que as escolhas que fizemos no passado muitas vezes limitam ou dirigem as escolhas que estamos fazendo no presente e as que faremos. Por isso, é preciso ter cuidado para não deixarmos nos engessar pelas escolhas que fizemos, afinal são elas que vão nos constituir enquanto sujeitos, elas dizem um pouco da nossa história. Mas, as linhas de fuga estão sempre disponíveis para que possamos sair de um modelo sempre pronto de como agir e se comportar e ser.

    Gisele de OLiveira e Souza

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