terça-feira, 21 de junho de 2011

Telegrama e outras coizitas mais....

DE: Carla Eirado. PARA: Grupo analise do vocacional

Caros companheiros,
Começando: cada cara calejada, cansada, caricaturada; conquanto cai. Cambaleia, caminha...Caiu-se!
Caiu-se cada comichão, cada confusão.
Canta!
Canta cura, canta carinho, canta contos camaradas. Cantam-se cara-a-cara; caras-a-caras...
Continuo, continuam, continuarão crer,com CORAÇÃO, caber.

Uma vez ouvi esta frase. E após ter essa fantástica experiência com vocês creio que ela se encaixe perfeitamente:

" Diz-se que, quando o ser humano se aproxima d'O Saber, ele crê que os rios são rios, as montanhas são montanhas e as nuvens são nuvens. Após profundo estudo e observação, ele compreende que os rios não são rios, as montanhas não são montanhas e as nuvens não são nuvens. Mas, quando realmente atinge a compreensão, finalmente vê que os rios não são mais do que rios nem menos do que rios, e por isso podem ser chamados de rios, o que acontece também com as montanhas e as nuvens." PADMA SANTEM

Também gostaria de compartilhar esse texto que, para mim confiavelmente, esboça o que foi (e é) o tão indeciso momento de uma escolha/aposta/risco da profissão ou de qualquer outra coisa significativa, em termos de sentido neste longo, insistente e pedante processo de deitar e levantar, mais conhecido como Viver:

FORMAS
--Foi bastante complicado para Ela.
Porém, passado o momento angustiante, Ela, pouco a pouco abre seus pequenos olhos. Olhos indefesos, desprovidos, ingênuos.
Começa a sentir o ar...Nota-o exacerbado. Faz uso de sua visão, no entanto, pouco ela poderá lhe oferecer. Tamanha claridade cega-a.
Ela é sensível, sente que seu lugar não é aqui.
Está inacabada tal qual canto sem música; fruta sem semente, flor sem aroma.
Passa o tempo em seu delírio, solidão.
Ela se tranca.
Cai em descanso profundo e põe-se a meditar.
Vem dia, vai dia...vem noite, vai noite...
Até que, então, a nostalgia que reservava em seu coração torna-se calmaria. Ela não deseja sucumbir no mar da incompreensão.
Não! Quer experimentar.
Sentir cada gota de orvalho a cair em sua face, vislumbrar a dança dos vaga-lumes no cair da noite, ouvir o falar dos pássaros.
Ora, vejam! Ela despertou!
Encontrou, enfim, a parte que lhe faltava.
Doravante poderá crer em todos os seres, achou a essência do seu viver, e por isso, Ela passa com formosura. Enfeitiça a todos que para Ela desviarem o olhar.
Agora permanecerá eternamente com esta forma. Gozará de tudo que esta vida possa lhe dar, vivendo intensamente todos os seus suspiros e alcançará a mais plena felicidade. Portanto, abandone a obscuridade, tente entendê-la, não tenha medo. Acredite em sua essência, não desconfie da vida.
Algum dia a vida revelar-te-á a parte que lhe falta, pequena lagarta.
Há de se transformar em uma admirável borboleta, e alcançará a mais plena felicidade!
CARLA DO EIRADO




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