segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tudo depende de mim

Para refletir...


"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio
marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por
lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro... ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde... ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar.... ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende só de mim."

Charles Chaplin.


(Lilian Calil)

Um comentário:

  1. O mais interessante das colocações da Charles Chaplin é a possibilidade de sermos tocado, de nos atravessar por ser totalmente atual. Todos somos impelidos a continuamente escolher, inclusive decidir qual o tônus emocional que atribuímos a nossa vivência, a nossa percepção. Conquanto, nestes tempos atuais, a premência de uma dissonância social jubjaz o íntimo e impele a um receio àquilo que descentra a pessoa e que portanto, pode permitir-lhe criar. E para se desvencilhar deste receio escolhemos rotular e por vezes denegrir na tentativa de descontruir aquilo que é passível de descentrar-nos. Mas não será momento de escolher esta escolha de rotlar, denegrir para afastar o descentrar?

    Luciana Pucci Santos

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