segunda-feira, 21 de março de 2011

Conversas de Praia

Esse fds na praia estava papeando com uma amiga (também do IP) sobre a disciplina análise do vocacional...Falávamos sobre como é complicado para um adolescente ter que escolher que carreira seguir e o peso que muitas vezes uma escolha profissional carrega, como se uma escolha nesse momento da vida tivesse que ser uma decisão para sempre. Depois mudamos de assunto, ou achávamos que tínhamos mudado, e começamos a nos perguntar o que faríamos após concluir a graduação: Que linha teórica vamos seguir? Onde vamos trabalhar? Vamos seguir no mestrado? Vamos fazer uma especialização? Fazer concurso?Será que isso vai dar dinheiro?! Quando notamos, o assunto já tinha voltado para a questão das escolhas....Escolher que curso prestar vestibular já é algo complicado e às vezes parece que será a única grande decisao da nossa vida profissional. Agora, no oitavo período, confesso estar sentindo uma sensação parecida com a que senti no 3⁰ ano do colégio. Imagino que as pessoas dos outros cursos também sintam esse leve desespero. Só que no caso da Psicologia, escolher parece ser um imperativo: é preciso escolher qual linha teórica seguir. É como se uma escolha teórica invalidasse completamente a outra.
Para mim, que já é difícil escolher se quero doce ou salgado, me deparo agora com essa questão do que fazer com a minha psicologia daqui a pouco. É certo que as escolhas já começaram a se delinear através de estágios que já fiz, autores já lidos, professores que conheci, e muitos outros atravessamentos na minha vida....Mas escolher....esse verbo tem um certo peso...
Natália Ferreira

2 comentários:

  1. é Natália.. eu estou no sexto período, mas acho que estou passando por uma situação parecida, só que ao contrário: eu entrei na Psicologia tendo a certeza de que queria trabalhar na área de Psicologia do Esporte. No entanto, fiz estágio nesta área, e vi que não era exatamento aquilo que eu queria fazer. Fiquei sem chão, desacreditada, afinal já havia feito a minha escolha. Por isso eu concordo quando você diz que o verbo "escolher" tem um certo peso; depois que fazemos a nossa escolha, parece tão difícil voltar atrás...

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  2. Ingenuamente, no 3° ano eu pensava que estava a fazer 'A' grande escolha da minha vida, a escolha da Psicologia. Mal parava pra pensar que, depois de escolhido o curso, ainda teria decisões profissionais tão (ou mais) delicadas e decisivas quanto a que precedeu o vestibular. Seria ainda ingenuidade pensar que terminada a faculdade e escolhida a área que se pretende seguir, as escolhas profissionais necessariamente terminam por aí. Ao longo da vida, poderão surgir outros tantos questionamentos vocacionais.

    "Escolha o trabalho de que gostas e não terás de 'trabalhar' um único dia em tua vida." (Confúcio)

    Camila Roque

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