Oi Gente,
Conforme o combinado, segue abaixo o link para o download da aula do dia 30/03/2010, referente ao texto Subjetividade e História, do livro Micropolíticas - cartografias do desejo - Guatarri e Rolnik.
http://www.4shared.com/file/253743561/5ebdf002/aula_av_300310.html
Aproveitem!!!
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ResponderExcluirLendo o texto do Guattari, fiz um resumo com as idéias que achei principais!
ResponderExcluir“É a própria essência do lucro capitalista que não se reduz ao campo da mais valia econômica: ela está também na tomada de poder da subjetividade”. Tomando como ponto de partida essa frase de Guattari, em seu texto este autor nos fala de uma subjetividade capitalística, sendo a cultura de massa o elemento fundamental. Essa cultura de massa produz indivíduos normalizados, articulados uns aos outros segundo sistemas hierárquicos, sistemas de valores, sistemas de submissão; sistemas esses que Guattari coloca não como interiorizados, ou como algo que deve ser preenchido, mas o que há é simplesmente uma produção de subjetividade. Não somente uma produção de subjetividade individuada (subjetividade dos indivíduos), mas uma produção de subjetividade social, que se pode encontrar em todos os níveis de produção e consumo. Para o autor, em toda uma tradição da filosofia e das ciências humanas, o sujeito é algo que encontramos no domínio de uma suposta natureza humana. Mas Guattari propõe ao contrário: a idéia de uma subjetividade de natureza industrial, maquínica, ou seja, essencialmente fabricada, modelada, recebida, consumida. O que ele nos fala é que há uma produção serializada, uma produção de massa. Encaixa muito bem aqui a frase de uma propaganda: “Seja você mesmo, todo mundo bebe guaraná”, no sentido de ser único e fazer tudo que todo mundo faz. Parece que o seja você mesmo, está garantindo a diferença de cada um, só que se todo mundo bebe, você é um indivíduo que faz algo que todo mundo faz, que uma massa igual a você faz. Esse é o processo de individualização que Guattari fala, uma individualidade serializada, que é fruto de uma produção de subjetividade que é adjacente a uma série de agenciamentos sociais. O limite da subjetividade não está no indivíduo, o que há é uma produção de subjetividade coletiva. A fronteira da subjetividade vai ser determinada pelos modos contemporâneos de produção de subjetividade, deslocando a noção de uma subjetividade pertencente ao indivíduo, somente a ele, como aquilo que lhe é próprio.
Para Guattari, sou (enquanto indivíduo) um elemento no conjunto de vetores sociais, um elemento que é resultado de uma subjetividade que é produzida. Nesse sentido, nos organizamos de maneira coletiva, e o sujeito é fruto de uma série de agentes; o sujeito é o final, e os agentes são o processo de formação desse sujeito. Por isso, não podemos nos isolar, somos sujeito no sentido coletivo. Um exemplo seriam as crianças, pois a maior parte de seu tempo é passado diante da televisão, absorvendo relações de imagem, de palavras, de significação. Tais crianças terão toda a sua subjetividade modelizada por este tipo de aparelho. Não existe, portanto, uma subjetividade do tipo recipiente, onde coisas são colocadas, interiorizadas, ao contrário, há uma produção de subjetividade social. A subjetividade individual resulta, então de um entrecruzamento de determinações coletivas de várias espécies, não só sociais, mas econômicas, tecnológicas, de mídia.
Nome:Letícia Barros Cândido
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Excluirnossa, to sentindo uma gratidão muito grande por voce nesse momento, Leticia, resumiu lindamente...hahah
ExcluirAcho a proposta de trabalho absolutamente fantástica enquanto produção de novos possíveis, de linhas de fuga às capturas tão bem engendradas que permeiam todo nosso cotidiano; bem como a esse funcionamento maquínico de dar respostas (muitas vezes nem tão nossas) às demandas que nos são a todo momento impostas como necessárias a um enquadramento de vida, de subjetividade, de existência.
ResponderExcluirGostaria de ter o texto, como posso obtê-lo?!
ResponderExcluirBeijos. Bom feriado.
Geise Souza.
http://www.4shared.com/file/253743561/5ebdf002/aula_av_300310.html
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