terça-feira, 13 de abril de 2010

A Invenção da Infância (Liliana Sulzbach)

Oi Gente,

Segue o link para quem estiver interessado em assistir mais uma vez ao documentário: "A Invenção da Infância", ou para aqueles que ainda não assistiram.

http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=672

Comentem!!!

5 comentários:

  1. Esse Documentário foi interessante para se pensar, qual o nosso conceito de infância, de trabalho, de compromisso...
    Nós frequentemente pensamos nas crianças oriundas de meios mais pobres como crianças sem infância, que são obrigadas a trabalhar muito cedo, em geral as vemos como crianças desfavorecias.Mas na realidade quais são as crianças favorecidas, as crianças que desfrutam da infância, como a entendemos?
    Eu particularmente, antes da discussão da aula, diria que tais crianças favorecidas seriam as provenientes dos meios de classe alta ou classe média-alta. Seriam aquelas crianças que no documentário faziam ballet, natação, judô, e tantas outras coisas que observando superficialmente, pareciam atividades divertidas e que qualquer criança gostaria de ter.
    Mas analisando de modo mais profundo pudemos questionar se essas atividades não seriam compromissos, como o trabalho daqueles meninos de meios pobres. E o intrigante foi que a partir disso, em nenhum dos meios pôde-se perceber o usufruir da infância.
    Quando pensamos em infância, imaginamos frequentemente brincadeiras e sorrisos frequentes, mas será que é essa visão que temos quando olhamos para nossas crianças em casa? Hoje, numa época onde reina a informática e a competição empregatícia, não é difícil ver nossas crianças pensando em cursos e em trabalho cada vez mais cedo , e quando perguntamos qual o hobby delas ou o que fazem nas horas vagas, a maioria responde que ficam em frente ao computador,seja jogando ou navegando na internet. Será que isso pode ser considerado a brincadeira atual? Será que podemos considerar essa realidade como uma infância moderna?
    E a preocupação com o futuro, tenderá sempre a ser cada vez mais precosse?

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  2. Ana Carolina Gomes Perez17 de maio de 2010 às 23:21

    O subjetividade e história é sempre potente para nos colocar incômodos, questionamentos e angústias - que considero muitíssimo positivos.
    Vislumbrarmos as redes de produção de subjetividade dentro de uma lógica capitalística nos permite compreender melhor a potência de nossos discursos, nossos posicionamentos de mundo, de forma menos ingênua...

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  3. Ana Carolina Gomes Perez17 de maio de 2010 às 23:24

    O documentário "A invenção da Infância" foi um disparador potente para pensarmos como independentemente da classe e do endereço somos todos capturados por demandas que diferem em muito dos ideais propostos para essa fábula de inocência a ser protegida e tutelada...

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  4. Ana Luísa de Marsillac19 de maio de 2010 às 01:00

    O documentário "Infância Perdida" (2009), de Scott Harper ("Lost Adventures of Childhood, no original), é interessante material de reflexões, que complementa o que discutimos na aula sobre o sentimento de infância, com base no texto do Ariès e no vídeo "A invenção da infância". Passou no dia 04/05, no GNT, em programação especial em homenagem ao dia das mães.

    O documentário se propõe a tratar do comportamento das crianças de hoje, que não têm tempo para brincar ou são proibidas de sair de casa para se divertir pelos pais, que temem pela sua segurança. O mais interessante é analisar a fala dos especialistas e os espaços criados por eles para tratar dessa nova realidade da infância. O documentário mostra clínicas para crianças estressadas, especialistas que intervém no momento do recreio das escolas para ensinar as crianças a brincar, entre outras iniciativas no sentido de restituir às crianças o modelo de infância idílico e perdido.

    Não consegui achar o vídeo na internet para disponibilizar, nem há previsão de reprise no GNT, mas talvez alguém possa ter mais sorte ou melhores habilidades de procura na internet. De qualquer modo, fica a dica.

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  5. Deixo aqui, uma dica de vídeo para refletir e impactar!

    http://www.balaiovariado.com/2010/01/menina-condenada-morte-baseado-em.html

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