Andando por Salvador, deparei-me com uma placa interessante:
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nosso objetivo é contemplar discussões realizadas ao longo da disciplina Análise do Vocacional(IP/UFRJ). Esta é uma prática inserida no Projeto de Pesquisa "Construindo um processo de escolhas, mesmo quando escolher não é um verbo disponível", que problematiza os modelos de orientação vocacional tradicionais. Este Blog é, portanto, um espaço de construção coletiva, funcionando como materialização de idéias que surgem de tais discussões, contribuindo assim para (re)pensarmos nossas práticas.
Nossa! Realmente é fantástica essa propaganda, porque "nós" muitas vezes nos deixamos ser "enganados" por uma simples frase desse tipo: "A gente sabe o que você quer ser daqui a 5 anos."
ResponderExcluirA escolha é algo tão "habitual" par a sociedade, que ela não percebe quando outros estão fazendo a escolha a por ela mesmo, e essa escolha passa a ser a mesma escolha de dezenas de pessoas que acham que esse " A gente" ( que não sabemos quem é- é a instituição, são os professores que fazem parte dessa instituição, é a sociedade que produz essa instituição.) é realmente capaz de saber a sua escolha. Essas armadilhas nos rodeiam em todos os campos da nossa vida e se não aprendermos a questionar e problematizar as experiências que nos são impostas seremos engolidos por essa entidade que diz saber o que seremos daqui a 5 anos.
Paula,
ResponderExcluirAlém de todos esses "a gente" (ou agentes) que decidem por nós, quando tirei esta foto me chamou atenção também esta conexão do "ser" com a possível carreira profissional escolhida.
Típico de nossas relações, associamos rapidamente o "quem é você?" à resposta "sou um psicólogo; sou um dentista; sou um médico.."
Não somos enquanto não estivermos associados à uma profissão.
Esta propaganda, espalhada por muitos cantos da cidade, é apenas um exemplo de como nossas escolhas e modelos são regidos.
Bjs,
Juliana Lara
o que alguém É se torna aquilo que alguém FAZ na maior parte das horas da sua vida... ou melhor, na 2ª maior parte, senão "seríamos" todos dorminhocos :P
ResponderExcluirDebora Navarro